O processo de filosofar inicia-se
pelo espanto, ou seja, da capacidade que as pessoas têm de se maravilhar com o
mundo e indagar o porquê das coisas. Esse indagar investigativo é próprio da natureza
do homem que o torna curioso frente aos fenômenos presentes no mundo.
Você já percebeu como reage uma
criança quando ganha um bichinho de estimação novo ou quando chega a um lugar
desconhecido até então por ela? Ela esbanja alegria, curiosidade e entusiasmo. Porém,
muitos, por força do hábito, tendem a perder esta característica tão importante
para o filosofar perdendo assim, a vontade de buscar o conhecimento, se
acostumando com a realidade, acomodados com a vida que levam.
Sócrates, na Antiguidade Grega,
já questionava este fato quando abordava os atenienses nas praças públicas e os
incitavam a refletir sobre as coisas para que não caíssem na inércia do hábito.
Por isso, o primeiro passo para
sair do marasmo do cotidiano é voltar a ter essa atitude de criança, é se
deixar envolver pela doçura das coisas para poder se “espantar”. Há muita
beleza no mundo, nas pessoas, nas criaturas de Deus. O segundo passo é ser
curioso, indagar o porquê das coisas e buscar uma resposta.
Como dizia Sócrates “Sei que nada
sei” e por ter a consciência que não sabemos é que nos tornamos sábios, pois, caminhamos
para o conhecimento.
Vamos Filosofar?
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